sábado, 9 de julho de 2011

Morrendo para viver

O que me fez refletir sobre o tema deste texto, é porque tenho visto que as pessoas de forma geral fazem coisas que causam mal para saúde corporal e espiritual, usando a bandeira da vida, portanto morrem para viver. Me angustia ver como a humanidade a cada dia corre com mais velocidade em direção a estes enganos, e não consegue ver o abismo que está caindo, basta verificarmos como os casais, pais e filhos, amigos, etc, etc, estão tendo dificuldades de convívio e de bons valores (respeito, atenção, etc). De um modo geral, percebo que as pessoas caminham na vida sem saber para onde vai, e quanto maior o nível de enganos pessoais, desconhecimento sobre si e o porquê e para que estão caminhando nas diversas áreas de suas vidas, mais falta de direção. Muita gente não se vê dentro de cada contexto social que se insere com os conseqüentes impactos, não percebe o quanto cuidam mal de sua saúde, das pessoas amadas, do que estas esperam/querem dele, embora “pense” que tudo que faz é para viver bem e para fazer o bem.
Com tantos enganos, se ver fica impossível, e mergulhar de cabeça na vida sem pensar nos porquês do seu agir, é a opção menos dolorosa, consequentemente mais usada. O problema é que esta forma de agir, embora muito fácil de ser vista em todos os tempos da humanidade, não tem mudado, e não se tem aprendido com os erros, sujeitando-se as mesmas fraquezas.
Bom seria que todos os homens acordassem para buscar a estatura do varão perfeito, mostrada em Jesus. Para quem este estágio já chegou, terá consciência suficiente para discernir qual o seu papel na família, no trabalho, em relação a si (saúde), na sociedade, em relação aos bens pessoais, com DEUS e assim ficará na direção correta.
Para terminar, deixo um texto com a sabedoria judaica (livro Eclesiastes) que descreve como agia a humanidade a mais de 3000 mil anos atrás, ou seja com um alto nível de inconsciência (não diferindo de hoje), sem aprender com o passado, nem com o seu próximo.

EC.1-2 Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade. 3 Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? 4 Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. 5 Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. 6 O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos. 7 Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr. 8 Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir. 9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. 10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.11 Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.

Abraços, nELE que nos chama ao auto conhecimento e para sermos como gotas de consciência para humanidade,

Ferdinando Cabral
09/07/2011

Um comentário:

Alena Nobre e Luciana Hodges disse...

Muito bom, Ferdinando. Gostei muito do texto.